Apesar de confessar que me dá bastante mais prazer a pintura em tela, onde mexo em pincéis e sujo os dedos com tinta, também gosto de fazer experiências na pintura /desenho considerado mais académico, pelo que, nesse sentido, o retrato e a representação da figura humana ganham grande relevância para mim.
Através do pau de carvão ou dos lápis de pastel – e utilizando o dedo para sombrear e dar textura – dou asas a um trabalho mais clássico, cuja intenção é a de representar o mais parecido possível o objecto (neste caso a pessoa ou o rosto) com a realidade. Aqui, o difícil é captar a expressão, o tal sentimento que vai nos olhos da alma de alguém. Ao desenhar retratos apercebi-me que por muito que fiquem parecidos com a pessoa, se não transmitirem a sua sensibilidade nunca estarão completos ou “perfeitos”.
Considero este género de trabalho de grande importância, pois é um excelente treino e um óptimo modo de adquirir experiência na observação.
Além disso, com a arte moderna, e com o abstraccionismo em voga, há muitos que se aventuram na arte de pintar sem saber desenhar um traço, o que é desprestigiante para a própria pintura. Gosto de muitas obras abstractas mas acho importante que o seu autor saiba desenhar para além delas. Pode não parecer, mas o facto de se saber desenhar e de conhecer técnicas abre muitos horizontes ao trabalho que se pretende levar a cabo.
OBS.: Foto das Fotos do Sapo
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