Sesimbra Art Spaces
Bienal Internacional de Artes Plásticas
Inaugura este sábado, dia 31 de Julho!
A Bienal Internacional de Artes Plásticas volta a reunir perto de uma centena de artistas de todo o mundo que apresentam em vários espaços públicos do concelho obras de escultura, cerâmica, pintura, desenho e joalharia. Lagoa Henriques, um dos grandes vultos das artes em Portugal, é homenageando durante esta 5.ª edição.
Algumas das suas obras estão patentes no Átrio da Biblioteca Municipal. Organizada pela Câmara Municipal e pela Casa das Artes de Sesimbra, a Sesimbra Art Spaces já conquistou um lugar de destaque no roteiro das exposições de arte no nosso país, permitindo divulgar estes trabalhos junto de milhares de pessoas e, simultaneamente, valorizar o espaço público do município.
Pintura
• Albino Moura, Ana Correia, Ana Godinho, Ana Maria Malta, Ana Rita Pires, Anabela Marques, António Ratinho, António Moreira, Berta Simões, Conceição Rosa, Denise, Dina de Sousa, Diogo Navarro, Doumar, Eduardo Nascimento, Eunice Lopes, Fernando Infante do Carmo, Francisca Sevilhano, Francisco Oliveira, Gabriela Eufrazia, H. Mourato, Helena Leitão, Henrique Tigo, Henrique Gabriel, Hugo Tomás, Isabel Jesus Duarte, João Feijó, Joaquim Caeiro, José Raimundo, Júlio Alves, Kim Molinero, Linda de Sousa, Lopes de Sousa, Lucinda Marques, Luís Sousa, Manuel Martinho, Márcio Bahia, Margusta, Marita Vaskov, Mitó, Mónica Nogueira, Nicolau Campos, Niurka Bou, Nuno Quaresma, Patrão Beliz, Pé-Leve, Pedro Oliveira, Pedro Batista, Raonel, Rita Vargas, Roberto Bassani, Sara Vieira, Sónia Coelho, Umbelina Ribeiro, Valery Vaskov, Vítor Alves, Vítor Lages.
Cerâmica
• Maria de Lourdes Brites, Diogo Rosa, Eduarda Filhó, Elsa Gonçalves, Filipe Belo e Sónia Figueiredo, Noémia Cruz, Rinoceronte.
Escultura
• Abílio Febra, Aissa Ikken, Alberto Trindade, Artur Nogueira, Beatriz Cunha, Carlos Bajouca, Carlos Madeira, Carlos Marreiros, David Oliveira, Eduarda Prudêncio, Hélio Oliveira, Fernando Antunes, Hans Varela, Isaías, Janic, João Antero, João Limpinho, Manuel Pinto, Maria José Letras, Maria Karma, Michele Cairic, Moisés Preto Paulo, Mónica Funk, Stefano Becari, Vítor Brotas.
Joalharia
• Bruno Precatado, Cristina Carvalho, Jão Claro.
Desenho
• Carlos Amado, Lagoa Henriques, Luz São Miguel, Manuela Marques, Renato Rodinero, Ruanito.
Castelo de Sesimbra
todos os dias, das 7 às 20h
Biblioteca Municipal de Sesimbra
de terça a sexta, das 9.30 às 19h
sábados, das 10 às 18h
Auditório Conde de Ferreira,
Sesimbra
de segunda a quinta, das 14 às 17.30h
sextas, das 14 às 17.30 e das 21 às 24h
sábados, das 21 às 24h
domingos, das 16 às 19h
Fortaleza de Sesimbra
de segunda a quinta, das 14 às 17.30h
sextas, das 14 às 17.30 e das 21 às 24h
sábados, das 21 às 24h
domingos, das 16 às 19h
Av. 25 de Abril
(Marginal de Sesimbra)
Org.: CMSesimbra e Casa das Artes de Sesimbra
Entrada gratuita em todos os espaços
Texto de Apresentação da 5.ª edição da Sesimbra Art Spaces
Tornar a cultura acessível aos munícipes e a todos aqueles que visitam o concelho é uma ideia que a Câmara Municipal tem posto em prática nos últimos anos, das mais diversas formas. Iniciativas como as Conversas ou os Concertos na Capela, que para além de oferecerem excelentes palestras e momentos musicais levam o público a conhecer o magnífico exemplo de preservação do património que representa a Capela do Espírito Santo dos Mareantes, assim como o seu valioso espólio de Arte Sacra, ou as Jornadas Medievais, que para além da música permitem o usufruto de um cenário único que é o Castelo de Sesimbra, são dois dos exemplos desse trabalho.
A Sesimbra Art Spaces, Bienal Internacional de Artes Plásticas de Sesimbra apresenta-se, contudo, como um dos momentos mais representativos desta linha estratégica. De dois em dois anos, perto de uma centena de artistas das mais variadas proveniências ocupa, com a sua arte, diversos espaços públicos do concelho, e aproxima-se assim de um público interessado, curioso, atento, que provavelmente de outra forma não teria acesso a estes trabalhos. O conceito de levar a arte e a cultura ao público ou facilitando a sua compreensão acaba por ser a imagem de marca da Bienal, que nesta 5.ª edição, para além das exposições de escultura, cerâmica, pintura, desenho e joalharia, presta uma merecida homenagem ao mestre Lagoa Henriques, nome cimeiro das artes plásticas em Portugal.
Importa lembrar que organizar um evento desta natureza implica uma logística complexa, só possível com a parceria da recém-criada associação Casa das Artes de Sesimbra e dos seus responsáveis que, nos últimos tempos, têm dedicado, de forma voluntária, todo o seu tempo para que a Bienal regresse ao município com obras que nos surpreendam e nos fiquem guardadas na memória. A todos aqueles que contribuíram para que Sesimbra possa continuar a contar com a Art Spaces, e a todos os artistas que mais uma vez se prontificaram a estar presentes, o nosso sincero agradecimento.
* A notícia saíu aqui:
"Alma Ibérica II" ou "As fronteiras do Iberismo"
100 x 81 cm
Acrílico sobre tela
2010
Sara Vieira
Pormenores...
Inspirada na História, nas relações entre povos, no cruzamento de culturas, na fusão da forma de estar nativa com a dos povos ibéricos (Portugal e Espanha), nos desertos em que muitas pessoas do Povo vivem... Inspirada no México, país da América latina, que este ano celebra o Bicentenário da sua Independência; inspirada nas fazendas do Brasil, nos rostos indigenas, criei esta obra. Esta obra onde me revejo na posição de interlocutora, de pessoa que reflecte. Nesta obra onde decidi perpetuar a imagem da minha filha mascarada de espanhola... Onde a Frida marca uma posição numa sociedade que se foi construindo e que ainda tem um longo caminho a percorrer... Onde a Frida simboliza a Arte que ultrapassa fronteiras.
Uma obra que tem para mim muito significado, por diversos factores.
Seguindo as cores do negro e vermelho que tanto marcam a forma de ser dos ibéricos mas salpicado de verde e de comida colorida que lembra o outro lado...
E como um só quadro, uma só obra, uma só pintura, um só exercício não me parece que chegue... Ando a preparar uma pequena série de quadros de menores dimensões dos que por norma costumo fazer, a café. Exacto!
Aqui fica o segundo...
"Perfume de Mulher"
Café sobre tela
30 x 40 cm
2010
Sara Vieira
E alguns pormenores...
Não é uma técnica que confira grande exactidão mas sim impacto. Não funciona por traço mas sim por mancha, quase como se fosse a técnica do desenho realizado com a borracha por cima do fundo de carvão... mas com aguadas que fazem lembrar aguarela... E o resultado com cor café, chocolate, caramelo, sépia é muito interessante.
Ando numa fase de experiências... De conhecer novas texturas, inalar diferentes aromas, provar outros sabores... Numa fase de exploração e descoberta...
Pensando bem, acho que ando sempre nessa fase! Afinal, a vida é curta para o que quero viver e fazer... Pena não ser como os gatos, só tenho uma vida... Portanto, há que correr!
Já dizia o ditado "parar é morrer" e nisto das Artes acredito, seriamente, que vou morrer muito antes de descobrir tudo. É, realmente, um mundo infinito de criatividade, materiais, técnicas... É outro mundo. Um mundo inteiro paralelo ao meu...
Bem, decidi experimentar pintar com café.
Café sobre tela.
Não é um processo que me apaixone, para ser franca, mas do qual muito aprecio o resultado final.
Ficamos com uma obra aromática, com um cromatismo único e muito natural e com um brilhooooooo..... Parece caramelo cristalizado...
Aqui fica...
"Mulher (café) I"
50 x 60 cm
Café sobre tela
2010
Sara Vieira
Como podem ver, foi uma inauguração muito animada.
Kim estás de parabéns, meu amigo! O evento está muito bom e a qualidade das obras...hum... Obrigada!
Foram uns momentos óptimos, que deram para conviver com pintores/amigos que já conhecia... (O próprio) Kim Molinero, Crislim, António Dulcídio, Maria Oliveira Reis, Renato Pereira, Célia Ribeiro, Ferraz, Miguel Morgado, Artur Nogueira, Assunção Carreto... Conhecer outros pessoalmente, como Tiago Paço, Mafalda D'Eça, David Maciel, De Sousa Pinto.... E oportunidade de voltar a expor com outros que muito admiro e que não puderam estar presentes, como o meu bom amigo Miguel Fazenda, as minhas amigas Dina de Sousa e Teixeira da Mota, o meu amigo Lopes de Sousa, Rodrigo Matos, A. Guimarães, Ferreira Pinto... Entre outros, muitos...
Aproveito para vos convidar para a próxima exposição, em que vou participar com duas obras.
A Exposição colectiva "ESTORIL'ART" inaugura na próxima sexta-feira, dia 16 de Julho, às 21.30h, na Junta de Freguesia do Estoril, com 41 artistas e 71 obras. Terá um beberete e, certamente, muito convívio. E promete, definitivamente, em termos artísticos. Poderão apreciar obras com muita qualidade.
Se não puderem comparecer, não deixem de visitar, afinal estará patente ao público até dia 31 de Julho, de terça a sábado, entre as 10h e as 18h.
Agradeço desde já a vossa presença,
Sara Vieira
No passado sábado, dia 10, realizou-se o V Encontro de Pintura ao Vivo de Monte Abraão (Queluz).
Desta vez, o tema foi a "Exclusão Social", o que aborda a pobreza, a xenofobia, etc..
A convite da minha amiga Flora participei. Melhor, participámos, eu e a filha mais crescida...
Afinal, pintar ao vivo e ao ar livre é sempre divertido, bem como o convívio com os demais participantes... E acho que a causa (o tema proposto) é, sem dúvida, meritória. Faz-nos reflectir no mundo que nos cerca, no que está errado, no que é injusto e, às vezes, até na forma como nos comportamos perante essas situações. A pintura é Arte, é um prazer mas também deve servir para dar voz às nossas preocupações. Há sempre uma mensagem que se pode passar...
De salientar que a Junta de Freguesia nos tratou com muita simpatia.
A pintura decorreu entre as 10 e as 16h, embora nós tenhamos cgegado atrasadas... Mas com afinco lá conseguimos terminar as obras a tempo!
A inauguração com os quadros pintados no encontro - muito agradável e criativo - será amanhã, segunda-feira, às 21 horas, no Salão Paroquial de Monte Abraão.
Depois, podem ver a exposição até dia 23 nas instalações da Junta de Freguesia de Monte Abraão.
Aqui ficam as fotos...
Título: "Eu passei e parei..." (porque não devemos e não quero ser indiferente ao mau estar dos outros)
Técnica: Acrílico sobre tela (com aditivos)
Dimensões: 40 x 50 cm
Ano: 2010
Autora: Sara Vieira
Título: "A pobreza é triste"
Técnica: Acrílico sobre tela
Dimensões: 30 x 40 cm
Ano: 2010
Autora: Rita de Matos (8 anos)
A Rita achou o seu quadro triste, mas tal como ela própria disse "a pobreza é triste, mãe... É um tema tão triste, só de imaginar..." E eu acho que, realmente, se o quadro dela está triste é porque foi pintado com alma. Com a alma de uma criança que antes de desenhar e pintar pensou no que é ser pobre, viver na pobreza, marginalizado... Portanto, para mim, ficou muito bonito. Ela pintou-o, de verdade, com o coração.
Para terminar, gostaria de salientar que esta é a primeira vez em que eu e a minha filhota primogénita participamos juntas numa exposição (a primeira exposição dela), já que foi a única vez que surgiu a oportunidade... E que isso nos deixou muito felizes e a mim, como mãe dela, muito orgulhosa, obviamente!
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