Exhiben en Los Ángeles la muestra binacional “200 años después”
"A bailarina e o soldadinho de chumbo"
De: Sara Vieira.
100 cm (L) x 100 cm (A)
Óleo e acrílico sobre tela
Na Galeria Artur Bual, na Amadora, dia 27 de Março, pelas 21.30 h, inauguração da exposição "Portugal em Abril", em que partciparei com 1 obra, integrada no Círculo Artístico e Cultural Artur Bual. Apareçam! Esta será a última exposição nas (ainda) actuais instalações da Galeria que em breve irá mudar para outras paragens:)
Eu estarei lá...
Aqui fica o registo de como decorreu a IV Feira d'Arte Contemporânea da Amadora, no passado fim de semana de Outubro.
Para mais tarde recordar...
Com a minha amiga e pintora Mafalda d'Eça
Com Alves Dias, novo presidente do Cículo Artur Bual / Com o pintor Zapa / Com o sr. vereador da CM da Amadora
Com o cantor africano Guto / Com os amigos e pintores Jorge Bandeira e Xicofran / Com oa amigos e pintores Vitor Moinhos e Mafalda d'Eça
Com os amigos Flora e Pedro / Com o meu marido Rogério / Com os meus 3 filhotes
Eu e Mafalda na pintura da tela grande ao vivo / Os meus filhotes... / O ambiente animado...
No stand... / Visitantes ... / Animação musical no jardim...
Decorreu nos passados dias 11, 12 e 13 de Outubro de 2013 a IV Feira d'Arte Contemporânea da Amadora... Mais uma vez, estive presente, no stand 25 que partilhei com a amiga e pintora Mafalda d'Eça.
Hoje, trago-vos uma óptima notícia, pelo menos para mim... Espero que partilhem da minha felicidade:)
Para capa do livro " EL JUEGO CON LOS ESTEREOTIPOS La redefenicíon de la identidad hispânica en la literatura y el cine postnacionales" de Nadia Lie, Silvana Mandolessi e Dagmar Vandebosch (profs. de Espanhol e Cinema na Universidade de Leuven, na Bélgica) , editado por P.I.E. Peter Lang (Bruxelas), com o apoio da FU US (Fondation Universitaire) e impresso na Alemanha, foi escolhida a imagem de uma obra minha (Sara Vieira)... Assim, esta é a minha primeira capa de um livro (internacional)...
A VIII Bienal - Salão de Artes - da Vidigueira teve início no passado dia 22 de Setembro e estará patente ao público até dia 21 de Outubro.
Tenho uma obra em exposição.
Visitem!
Este video foi realizado pelo artista Armando Magno. E mostra muito bem uma boa parte do que se passou na Artshow 2011, na Fil do Parque das Nações (Lisboa), entre os dias 7 e 10 de Abril. Da minha parte, asseguro-vos que passei excelentes momentos.
Dia 13 de Abril, pelas 18horas, no Hospital de Santa Maria, Lisboa, mais concretamente no piso 2, será inaugurada a exposição de pintura "Ajuda com a Tua Arte as Amigas do Peito", cujas obras serão leiloadas e as verbas reverterão para a Associação Amigas do Peito (uma associação que apoia mulheres com cancro da mama).
A exposição estará patente ao público neste local durante todo o mês de Abril. Depois, em princípio, passará por mais alguns locais.
A iniciativa partiu do pintor e webmaster da GaleriaAberta.com, António Dulcídio, e foram dezenas os artistas que acolheram carinhosamente a ideia, doando obras para que tal fosse possível.
Eu doei uma obra.
Visitem a exposição e se puderem ajudar tentando adquirir uma obra, certamente que a Amigas do Peito agradecerão.
Vivemos uma grande crise, é um facto. E além da crise também há quem tenha falta de saúde. E se fosse connosco ou com alguém que nos é querido? Bem sei que quando se faz bem não se olha a quem e não se pensa em fazê-lo para lucrar... Mas um dia pode ser um de nós a precisar... Pelo menos, façamos pelos outros aquilo que gostariamos que fizessem por nós...
O regulamento e o modo como serão sorteadas as obras (que também poderão ser adquiridas nas exposições) será publicado na página da Amigas do Peito: http://www.amigasdopeito.pt
Pure Colour
2010
Sara Vieira
(Obra que fiz propositadamente para esta causa)
Nota: Estava prevista a inauguração da exposição para dia 7 de Abril, mas dada uma grande parte dos artistas se encontrarem na Fil nessa mesma altura, a associação teve a gentileza de, então, passar a data de início para dia 13 do mesmo mês.
"Fuga da monotonia"
Acrílico sobre tela
2011
de Sara Vieira
"Fuga da monotonia":
Se não consegues vencer o sonho não te juntes à monotonia... Foge dela a sete pés! Cria os teus sonhos, o teu mundo...
Algunas pormenores...
Era uma vez um País
SARA VIEIRA
CAPÍTULO 1
Estava uma manhã calma e soalheira de Novembro quando Portugal se atolou completamente na crise impiedosa. Sendo governado por homens espertos mas pouco inteligentes e que devotam poucas preocupações ao País, já que os seus interesses pessoais se sobrepõem… A velha nação Lusitana acordou, pois, à beira do precipício para onde se tem vindo a aproximar a um ritmo cada vez mais célere na última década e meia. Isto, claro, embora tal percurso seja de longa data, parecendo até aos portugueses o único caminho possível. Até agora nunca se avistaram quaisquer desvios da fatídica rota.
Uma frustração sem limites.
O Governo apenas pede que o povo aperte o cinto, mas o povo, apesar de magrinho, há muito que esgotou os furos suplementares que foi fazendo e já não tem mais que apertar. Existem até portugueses que já nem as lágrimas apertam, deixando-as rolar descaradamente pela cara abaixo.
Todavia, de lágrimas está o País cheio – em épocas distantes de orgulho e num passado já não assim tão recente de tristeza -, ansiando agora por gritar. Isso mesmo, gritar a plenos pulmões o quanto está farto de sustentar tachos e banqueiros, corruptos e egoístas, etc… E mais do mesmo.
Era uma vez um País…
"Era uma vez um País..."
Acrílico sobre tela
100 x 70 cm
2011
Sara Vieira
Alguns pormenores, porque as fotos andam com uma qualidade, enfim... o que se consegue arranjar de momento.
E daquela página rasgada se soltaram as palavras ou pequenas partes de frases: "Era uma vez um País", "da fatídica rota", "crise", "impostos", "frustração sem limites", "desgoverno", "apertar o cinto"
Porque chega sempre uma altura em que a caravela do Peter Pan parece voar pelos céus e já não parar junto a nós... Porque quando se deixa de ver tudo rosa, de se acreditar somente em contos de fadas e se percebe que o mundo é feito de outras cores e de muitas outros contos - alguns menos felizes - se pode ser invadido por um sentimento mais azul...
"A perda da inocência"
Acrílico sobre tela
100 x 100 cm
2011
Sara Vieira
Alguns pormenores... Até porque as fotos não estão famosas:)
O primeiro quadro terminado este ano de 2011 é sobre a maternidade, um tema clássico e intemporal. Porém, quis dar-lhe uma abordagem diferente e personalizada. Claro que bem ao estilo da minha série favorita, a das "Sobreposições", que já conhecem.
As fotos estão mázinhas, confesso, não revelam bem as texturas, enfim... Dá para terem uma ideia e depois quando tiver fotos melhores substituo.
"Mãe Coragem"
Acrílico sobre tela (duas telas sobrepostas)
2011
Sara Vieira
Talvez nas fotos seguintes as cores se vejam melhor...
Queria demonstrar o lado mais natural do acto de ser mãe. Uma imagem que marcasse a força... E escolhi uma mãe de três, para reforçar a ideia, ainda mais se atendermos aos tempos difíceis que vivemos! Além do lado animal, da força, há algo de maravilhosamente quente e poético...
E, agora, alguns pormenores...
Nesta imagem não se consegue ver bem o contraste de volume e do opaco e do brilhante, conseguidos pela colagem de duas peças (previamente pintadas)...
A tela mais pequena, a que se sobrepõe, a que se encaixa... Também nela há um trabalho de textura...
E pronto, a minha primeira obra de 2011!
E porque 2011 já começou e agora há que voltar ao trabalho...
Participo que estou com uma pequena exposição individual no "Grão d'Café" - um Salão de Chá / Pastelaria / Geladaria -, sito na Rua Vasco da Gama, lote 2, 2785-600 São Domingos de Rana (que fica entre Carcavelos e a Parede, pertinho de Lisboa).
A exposição começou dia 5 de Janeiro e está patente ao público até ao princípio de Fevereiro, de segunda a sexta e aos domingos, até às 20h.
O espaço é bem giro, com uma decoração de muito bom gosto, tem umas paparocas deliciosas e um dono simpático.
Portanto, apareçam!
"What do you want for this Christmas?"
Acrílico sobre tela (duas telas sobrepostas)
30 x 40 cm
2010
Sara Vieira
Alguns pormenores...
Acabadinho de fazer no fim de Dezembro.
E teve imediatamente dono...
Há muito tempo que já não faço nada infantil, que já não pintava nada para as minhas crianças... E como a mais velha me pediu um desenho que eu tinha feito... E lho ofereci emoldurado... Os outros mais pequenos também quiseram... E para eles, fiz especificamente isto:
"O mundo da Laurinha"
14 x 14 cm
Técnica mista sobre papel de aguarela (pintura a acrílico, colagens diversas e boneca)
Sara Vieira
2010
Ofereci à filhota Laura, que tem 5 anos e adora cor de rosa...
"Dinis e os dinossauros"
14 x 14 cm
14 x 14 cm
Técnica mista sobre papel de aguarela (pintura a acrílico e boneco)
Sara Vieira
2010
Ofereci ao filhote Dinis, que tem 6 anos e adora dinossauros...
No Natal, fiz vários desenhos, pintei...
Fiz uma obra composta por 3 desenhos em papel de aguarela mas pintados a acrílico e caneta, que intitulei de "Music"... Onde não faltaram o violino, o piano e o saxofone. Onde não faltaram os amarelos, laranjas, azuis e dourados...
"Music I"
Sara Vieira
2010
"Music II"
Sara Vieira
2010
"Music III"
Sara Vieira
2010
Depois, emoldurei... e o resultado foi este:
No conjunto, "Music"
Sara Vieira
2010
Gostei do resultado e do tema. Acho que irei explorar mais o tema no futuro. Quem sabe, dar início a alguma série...
"Alma Ibérica II - As fronteiras do Iberismo"
Acrílico sobre tela
100 x 81 cm
2010
Sara Vieira
Soube hoje mesmo, que esta minha obra ganhou o 1º Prémio - Grau Platina, na exposição "Art'Inata" em que participou na Nazaré, este ano, entre outras obras de 36 diferentes artistas.
Estou contente...
Hoje, sexta-feira, dia 10 de Dezembro, vai acontecer em Lisboa o Jantar de Natal de Artistas (a grande maioria da Galeria Aberta.com).
Vamos confraternizar, rir, falar, papar muito e bem... e trocar prendas. Prendas que são obrigatoriamente feitas por nós e com um tamanho pré-estabelecido.
Eu fiz este quadro... A primeira prenda de Natal que irei dar este ano. Espero que quem o receba goste. Fiz com carinho e com o tal espírito natalício (que para mim deve ser vivido todo o ano e não apenas na quadra natalícia).
"A menina dança?" (neste Natal...)
Acrílico sobre tela, com texturas diversas *
30 cm x 40 cm
Sara Vieira
2010
* As texturas nas fotos não se notam bem, mas são duas diferentes e ambas no vestido da figura
Pintei esta obra por uma causa solidária. Vou doá-la às Amigas do Peito.
Em princípio, integrará uma exposição no próximo Abril, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
Desta vez, é pela luta contra o cancro da mama, que todos os anos atinge uma quantidade absurda de mulheres.
Mas qualquer forma de cancro é digna da minha atenção. Até porque convivi com familiares que lutaram contra essa doença e tenho noção da dor, sofrimento e tortura psicológica que pode causar. A minha avó teve um linfoma, a minha sogra cancro no estômago, o meu primo cancro no pâncreas...Contudo, nunca se deve perder a fé. E há que continuar a pensar positivo e - caso possível - aproveitar ao máximo cada dia.
Orgulho-me da força com que vi estas três pessoas a lutarem. E é assim que tem que ser!
Com esta obra quero passar uma mensagem de esperança, de boas vibrações, boa energia. Quero transmitir aquele lugar comum de que há sempre uma luz ao fundo do túnel. Porque acredito que há e aos doentes faz-lhes bem rodearem-se de pensamentos positivos.
No caso específico do cancro da mama, mesmo depois de se ganhar a batalha, há mulheres que se sentem mal por lhes ter sido amputado o peito. Não quero que se sintam assim, quero que pensem que são mais do que um corpo. Principalmente, são uma alma, um espírito, um ser humano. A beleza ou a falta dessa reside nos olhos com que se vê, na forma de olhar. São mulheres bonitas e com muito para dar ao mundo, aos filhos, maridos, namorados, familiares, amigos... E digam o que disserem, a beleza interior é sempre a mais importante. E essa só lhes é roubada se o permitirem. Não deixem! Inundem-se de boas energias, façam o que as faz felizes, desfrutem a Vida.
"Pure Colour"
80 cm x 60 cm
Técnica Mista (acrílico e colagem) sobre tela
2010
Sara Vieira
Alguns pormenores...
E tenho uma surpresa para vos contar... Surpresa essa que a mim também me surpreendeu mas que me fez super feliz!
Termino o ano artísticamente muito contente, uma vez que fui distinguida com o 2º prémio - Menção Honrosa Grau Ouro na exposição "AlportelArte'10", entre 24 artistas! É isso, a minha obra "A Voz do Povo" foi premiada!
Não acham uma excelente novidade?! Eu achei... Hum... soube a prenda de Natal!
"A Voz do Povo"
Acrílico sobre duas telas sobrepostas
100 cm x 80 cm
2009
Sara Vieira
Fotos da inauguração da última exposição do ano em que participei, que teve lugar no passado sábado, na Galeria Municipal de S. Brás de Alportel (Algarve). Momentos para mais tarde recordar...
No próximo dia 4 de Dezembro, por volta das 16 horas, na Galeria Municipal de São Brás de Alportel, Algarve, inaugura-se mais uma exposição colectiva de Pintura do Grupo Da Vinci, com curadoria de Kim Molinero, em que eu, Sara Vieira, participo.
Mais uma e desta vez em terras do Sul! Com 23 artistas plásticos a exporem.
"ALPORTELARTE'10" estará patente ao público até dia 30 de Dezembro.
Já sabem, como sempre, estão convidados para o porto de honra. Caso nesse dia não vos dê jeito, têm um mês para visitar... se passarem por aqueles lados.
É com prazer que anuncio voltar a expor no Marvão - terra pela qual me apaixonei -, na Casa da Cultura. Desta vez, integrada numa exposição colectiva do Grupo Da Vinci e Expo'Arts Molinero, já que em Agosto (como sabem) lá expus individualmente...
Poderão ver obras de 18 artistas plásticos.
Assim, a nova exposição colectiva de Pintura "Marvão" estará patente ao público de 2 de Dezembro de 2010 a 31 de Janeiro de 2011.
Como sempre, estão convidados a passar por lá...
P. S. - A obra mais à direita do convite é minha (de Sara Vieira)
Exhiben en Los Ángeles la muestra binacional “200 años después”
Integrada por obras de 19 artistas de México y España, que presentan su visión de lo que estos capítulos de la historia han significado para estas dos naciones, la colectiva 200 años después fue llevada a Los Ángeles, California, por el Instituto de Cultura de Baja California (ICBC).
La muestra, que forma parte de los festejos por el Bicentenario del inicio de la Independencia y el Centenario del inicio de la Revolución mexicanas, estará vigente en las oficinas del Consulado Mexicano en los Ángeles hasta fin de año.
Su estancia en ese país se debe al patrocinio del gobierno del estado de Baja California, con la colaboración del Consejo Nacional para la Cultura y las Artes (Conaculta) y el consulado mexicano en Los Ángeles.
Esta muestra proyecta el trabajo creativo de artistas de la plástica de Baja California, como Álvaro Blancarte, Rubén García Benavides, Carlos Coronado Ortega, Ruth Hernández, Ignacio Hábrika, José Carrillo Cedillo, Manuel Aguilar, Manuel Luis Escutia, así como el joven artista tijuanense Alfredo Gutiérrez.
La participación internacional corre a cargo de los creadores españoles Almudena Pintado, David Chapman, Katia Muñoz, Manuel Parra Bernabeu, María José López Portland, Mercedes Daza, Oscar Corcino Carballo, Teodoro Nieto Antón y Vanessa Ateca, a quienes se les suma la portuguesa Sara Vieira.
Eduardo Quintero, encargado del Área de Artes Plásticas del ICBC, destacó la importancia del artista Ignacio Hábrika en la creación de esta muestra, ya que fue él quien presentó la propuesta a Ángel Norzagaray Norzagaray, para realizar esta exposición que intenta plasmar diversas visiones del legado de ambos movimientos armados.
Ignacio Hábrika, de una manera personal comenzó a moverse en España, exhibir, intercambiar y conocer gente de allá, a raíz de esto fue que pensó y llegó a presentarle la propuesta al director del Instituto de Cultura, para que creadores de España exhiban aquí en Mexicali, entonces coincide con los eventos para festejar el Bicentenario y el Centenario, afirmó.
200 años después, es una muestra del intercambio cultural que se busca promover en la entidad, llevando el trabajo de los artistas locales a otras partes del mundo y trayendo al país visiones y tendencias de la plástica internacional.
La exposición fue inaugurada por primera vez en septiembre de 2010 en la ciudad de Tijuana, posteriormente se lleva a las oficinas del consulado mexicano en Los Ángeles, donde permanecerá hasta fin de año.
El encargado del Área de Artes Plásticas del ICBC, indicó que se trata de obras que tienen de alguna manera relación con el tema de los 200 años de la Independencia de México y ellos lo reflejan de manera abstracta o de manera muy figurativa, y todas las imágenes nos hablan de una forma dramática o muy festiva y nos hacen ver las distintas perspectivas acerca del proceso de Independencia en México.
Eduardo Quintero agradeció el apoyo del Conaculta para mostrar al público y la comunidad artística de California esta exposición que presenta dos de los episodios más importante de la historia de México.
Luego de su estancia en el país estadounidense, 200 años después, se exhibirá en el Centro Estatal de las Artes en la ciudad de Mexicali. En abril, la exposición viajará a España y estará presente en la Galería de Arte y Diseño Patricia Muñoz, en Barcelona
PODEM VER AQUI: http://enelshow.com/news/2010/11/24/42613
A exposição internacional de pintura "200 Años después", que já passou pelo México, vai inaugurar-se agora em Los Angeles (EUA), dia 19 de Novembro, no Consulado do México naquela cidade norte-americana.
A inauguração será pelas 19h de lá.
E como sabem, sou a única artista portuguesa a participar neste evento que passa por 3 países (México, EUA e Espanha).
Se estiverem em LA nessa data, já sabem, dêem um pulinho! Aposto que vai valer a pena, todos os outros artistas participantes (mexicanos e espanhóis) são de grande qualidade e têm obras que merecem a visita.
O Luís Fernando Graça, da APARTIS, entidade que organizou o 1º Salão de Artes Plásticas de Outono de São Francisco (Alcochete), e em que cerca de 80 artistas participaram (incluindo eu, com muito orgulho) deu-nos esta excelente notícia:
"Hoje, dia 20 de Outubro de 2010, o 1º Salão de Artes Plásticas de Outono de São Francisco - Alcochete, teve a visita dos alunos da Cercima, o que nos deixou felicíssimos. Foi uma honra receber estes alunos neste salão, são visitas como estas que dão luz aos nossos projectos.
CERCIMA - Cooperativa de Educação e Reabilita...ção do Cidadão Inadaptado de Montijo e Alcochete, C.R.L.
Morada : Rua D. Nuno Álvares Pereira nº 141 2870-097 Montijo
Telefone: 212308510
Fax: 212308511
Email: secretaria@cercima.pt
Website: http://www.cercima.pt/
A Cercima presta serviços em diferentes domínios de intervenção para capacitar pessoas com diversidade funcional na defesa do direito da igualdade de oportunidades.
Foi preparado um pequeno lanche e a visita foi demorada e as obras bem observadas. Futuramente, o APARTIS - Movimento Multicultural de Artistas e a Junta de Freguesia de São Francisco - Alcocchete, espera poder interagir com algumas iniciativas nas áreas de artes plásticas afim de ajudar-mos a levar a ARTE dos alunos das CERCIMA a todos os locais de Montijo e Alcochete.
O APARTIS - Movimento Multicultural de Artistas agradece aos monitores da CERCIMA que se deslocaram às instalações do Espaço Cultural de São Francisco - Alcochete a deslocação ao 1º Salão de Artes Plásticas de Outono de São Francisco - Alcochete."
Excelente, não acham?
Mesmo que ninguém venda uma única obra, já valeu a pena todo o esforço que ele e a APARTIS fizeram! E penso que os outros artistas que lá estão expostos, tal como eu, concordam comigo, porque a Arte neste País tem dificuldade em chegar às pessoas e as pessoas à Arte. E quando se dá o encontro das pessoas com a Arte é uma alegria.
Estamos em crise e fartos de ouvir dizer que gostam do nosso trabalho e continuarmos sem o vendermos ou então a vender pouco... É do conhecimento geral. Mas momentos como este, em que pessoas especiais tiveram a oportunidade de viajar por um Mundo livre (que é o da Arte), conhecerem-no e experienciarem-no sem serem consideradas diferentes e sem ficarem indiferentes é um momento mágico.
Sem dúvida.
A nossa exposição proporcionou-lhes um dia diferente, tal como eles (da Cercima) também nos proporcionaram um dia mais feliz. Pelo menos, ambas as partes combateram a pobreza de espírito, já que a outra pobreza parece ter vindo para ficar por uns bons tempos, infelizmente.
Obrigada à Cercima, à APARTIS e ao Luís Graça!
Como sempre, aqui vos deixo as fotos do I Salão de Outono de Artes Plásticas de S. Francisco (Alcochete), organizado pela APARTIS e cuja inauguração teve lugar no salão nobre da Junta de Freguesia de São Francisco no passado dia 9 de Outubro.
Uma inauguração muito concorrida, já que o espaço mal chegou para a participação em peso da comunidade artística... Muito bom.
Se ainda não viram, podem visitar esta exposição de Pintura - Desenho - Fotografia - Escultura e Instalação... ainda vão a tempo!
Estão convidados para a inauguração do1º Salão de Artes Plásticas de Outono, no próximo sábado, dia 9 de Outubro de 2010, pelas 16.30 h, no salão nobre da Junta de Freguesia de S. Francisco (Rua da Sociedade nº. 299, 2980-326 Alcochete).
Apareçam! Vão poder ver o meu trabalho e o de muitos mais artistas...
Esta exposição foi organizada pelo APARTIS - Movimento Multicultural de Artistas, e apresenta obras de quase 80 artistas nas modalidades de Pintura, Escultura, Desenho e Fotografia.
Estará patente ao público até dia 31 de Outubro, de 2ª a 6ª no horário de expediente da Junta e sábados e domingos das 15h às 17h.
Estas são as fotos da inauguração da exposição colectiva de pintura "SAMOR'ART", no Centro Cultural de Samora Correia, dia 5 de Outubro de 2010.
A exposição ficará patente ao público até dia 13 de Novembro... e vale bem a pena visitar!
Inauguração da exposição colectiva de pintura internacional "200 Años después", em Tijuana (Baja California), México, em que participei com uma obra. Sim, aquela que agora está a decorrer no México, depois irá para Los Angeles (EUA) e mais tarde para Barcelona (Espanha), com obras de artistas mexicanos e espanhóis e em que fui a única artista portuguesa a participar... Aconteceu no dia 28 de Setembro de 2010 e correu assim...
Mais uma vez, obrigada Ignácio!
No próximo dia 5 de Outubro, sábado, por volta das 17h inaugura-se a exposição colectiva "SAMORA'ARTE", no Centro Cultural de Samora Correia, que estará patente ao público até ao dia 13 de Novembro. Às 17.30h um pianista tocará algumas músicas. Irá haver um Porto de Honra.
E como participo com duas obras, gostaria de vos convidar.
Assim, considerem-se convidados!
A vossa presença é sempre motivo de alegria.
Conto convosco!
Alma Ibérica II / As fronteiras do Iberismo
100 x 81 cm
Acrílico sobre tela
2010
Sara Vieira
A voz do Povo I
100 x 80 cm
Acrílico sobre tela (duas telas sobrepostas)
2009
Sara Vieira
Tenho uma novidade excelente.
Fui convidada pelo meu amigo e pintor mexicano consagrado, Ignácio Hábrika, a participar numa grande exposição internacional de franca projecção. A exposição a que me refiro intitula-se "200 Años después" e acontece por ocasião das comemorações do Bicentenário da Independência do México.
Para esta exposição foram convidados alguns pintores mexicanos e espanhóis, dada a proximidade histórico cultural que inevitavelmente os une.
Pois, foi com grande honra que aceitei estar presente neste evento que irá atravessar 3 países - México, Estados Unidos e Espanha - e que represento a nossa nacionalidade, uma vez que sou a única portuguesa a participar.
E é já dia 28 de Setembro de 2010 que será inaugurada a exposição.
Deixo-vos imagens de como será a exposição, das obras e dos autores. Espero que gostem. Na minha humilde opinião, está bastante interessante e sem dúvida com muita qualidade.
E eu estou muito entusiasmada!
Desde já o meu agradecimento e amizade para Ignácio Hábrika e também para o Instituto Cultural da Baja California (Mexico) pelo convite e pelo excelente trabalho que fizeram.
Datas de inauguração da exposição "200 Años después":
- 28 de Setembro de 2010 - Galería Principal del Instituto de Cultura de Baja California, Tijuana B.C., México
- 19 de Novembro de 2010 - Consulado do México em Los Angeles, California, Estados Unidos.
- 19 de Abril de 2011- Galería de Arte Patricia Muñoz, em Barcelona, Espanha.
A doscientos años
Para América, Iberia dejo hace mucho de ser la casa solariega, como a la inversa también dejamos de ser cuerno de la abundancia. El pasado quedó diluido en el recuerdo y el presente se exalta presuntuoso ante la libertad que nos hermana.
R.R.
"Una conquista brutal, un sometimiento bárbaro y depredador que diezmó una cultura ancestral para forjar otra colmada de sueños y esperanzas. Tres siglos de opresión y colonialismo fueron más que suficiente; sin embargo, es imposible desdeñar alcances y progresos como bases firmes de una nación que ya se percibía orgullosa y libre. Aún tasada la historia en esa línea y a pesar de que toda revolución es un conflicto por el poder, una senda de tragedia y contradicciones con la esperanza del cambio, una lucha fratricida, un fuego incontrolado que devora; los peninsulares (los menos), los criollos, mulatos y mestizos decidieron redimirse del ibérico.
La independencia de México fue un proceso decantado en el tiempo, que surgió entre estertores sociales provenientes de silenciosas tomas de conciencia sobre la forma de ser y estar en el mundo. Por un lado el hartazgo a la sumisión y la pobreza, la efervescencia popular en busca de nuevos derroteros y por otro, el sentido de oportunidad histórica de las clases dominantes que al vislumbrar un destino trascendente y común sobre la topografía de la cotidianidad, llenó de fervor a personajes diversos de nuestra vida pública y tomaron decisiones inextinguibles a pesar de consumirse su existencia.
En 1810, Argentina, Colombia, Chile y Venezuela, se embarcarían también en la aventura de conformar el futuro bajo su propio riesgo, con un sólo convencimiento, al igual que México, emanciparse ante el único derecho inalienable de ser libres.
Al correr de los años los enconos perdieron su aspereza, no podía ser de otra manera si el hombre nuevo ─producto de aquel asedio y sumisión─, lleva en su sangre la del conquistador y el conquistado. Hoy (2010), a doscientos años de distancia un puñado de pintores mexicanos y españoles une sus apuestas plásticas en un léxico cromático plural y propositivo, no para rememorar rencores o nostalgias sino para celebrar el derecho impostergable a la igualdad.
200 años después, es el título de la muestra que da pie a estas letras. Un exposición heterogénea, pluritemática y eminentemente retiniana, que parece buscar reivindicarse con el presente en un juego coincidente con lo que se pretende conmemorar y esto, me parece una propuesta que la valida, que le da una razón de ser, sobre todo en la medida consciente de lo que ella (la exposición y la remembranza) significan para sus autores.
Una obra gestada en la pluralidad y la concordia. Inmersa en un expresionismo que se regodea entre la figuración y la abstracción como un eco nostálgico de aquellas vanguardias signadas por el cambio, de aquellas avanzadas estéticas que desordenaron los parámetros creativos, anteponiendo todo por una búsqueda de franca libertad expresiva. Aquí hay reminiscencias de ello, es inobjetable, pero encontramos también un convencimiento de lo inconmensurable que puede ser la plástica, si a ésta le antecede la búsqueda constante, el cambio y la franqueza.
Por un lado, encontramos una línea de artistas que singularizan sus obras con perspicaces narraciones, que a base de color y representaciones definidas, nos cuentan sus historias y las proponen para el que las observe, las coloque en el rincón que le plazca de su consciencia. La diversidad de sus propuestas las veremos individualizadas por la forma en que encaran la realidad y su contexto, por el libre albedrío y por la manera en como generosamente su imaginario lo exponen al capricho de nuestras reflexiones.
Oscar Carballo (Buenos Aires, Argentina, en 1955), reside actualmente en la Coruña, España. Si bien la obra de Carballo que forman parte de la muestra circunda en la figuración, esta se resuelve en una estilización que no se contrapone a su atmosfera indefinida, cuya paleta de complementarios y primarios cabalgan en una analogía casi perfecta. La fuerza abstracta que deja sentirse en estas piezas, son la base sólida de un ejercicio sobrio, más amplio, en el que el autor avezado ejemplifica el conocimiento cabal que posee del equilibrio de formas, sombras y colores.
Ignacio Hábrika (Mexicali, Baja California, México, 1953), la obra sugerente de este artista bajacaliforniano comprometida, casi en su totalidad, con la neofiguración, se aferra cada vez con más frecuencia a la síntesis, a lo elemental del motivo, de tal forma que suelen ser suficientes las sombras, contornos y perfiles para proponer multitudes o solitarios personajes que comulgan con sus preocupaciones existenciales y apuntala sus inquietudes conceptuales (la de sus personajes y la suya propia) en una intensidad cromática que va signándole una huella fácil de identificar.
Sara Vieira (Lisboa, Portugal, 1975), de los muchos contornos rollizos y anónimos que ha coloreado la artista y que cuestionan nuestras modas y modismos, así como la extensa fila de ilustraciones (que no por ilustrar deben ser menores obras de arte), llama la atención esta serie, con la que participa en esta muestra, compuestas por dos lienzos, dos historias enlazadas a modo de metáforas, que nos llevan de manera intensa de lo lúdico a lo formal, lo que permite al espectador integrar y conformar su propio anecdotario.
Manolo Escutia (México, DF., 1940), artista lúdico y penetrante, creador de una obra que mucha de las veces raya en el sarcasmo. Conoce la potencia del signo y el color y la emplea creando obras condensadas fuertemente robustecidas por el concepto. Lo icónico, resumiría, en la obra de Manolo es el contrafuerte de un trabajo esquemático, intelectualizado y mordaz, que intencionadamente no requiere de tantos elementos para dejarle al espectador una ruta abierta a la elucidación (y al compromiso, porque no).
María José López (Barcelona, España, 1967), hay en el desnudo que pinta esta artista un dibujo trémulo de fondo, que coloreado con aparente desdén oferta una obra crispante, reflejo, desde mi apreciación, de una personalidad en desasosiego constante. Puede que el título que la acompaña haya sido una excusa, que importa, la mayor de las veces son sobrantes del discurso pletórico que encierra la obra misma.
Manuel Aguilar (Mexicali, Baja California, México, 1940) con su mundo recurrente de caballos, toros y mujeres, muchas de las veces esgrafiados sobre madera y las disposiciones frecuentes de colores análogos y encendidos, son los senderos recorridos por este artista que equilibra y matiza sus trabajos con la buena factura. Cierto es que no hay complejidad conceptual ni temática en esta obra templada en el oficio, como innegable también es que el arte para validarse como tal, requiera necesariamente de folclore, estridencias o intelectualismos.
Mercedes Daza (Granada, España, 1981), pinta con sencillez, esboza siluetas, las satura de colores planos y en esa economía de recursos, busca entablar la comunicación con el espectador y aquí, con este trabajo de la exhibición, ejemplifica el ejercicio explorando la figura femenina desde la bicromía y la simplicidad, sin más pretensión quizá que el goce estético.
José Carrillo Cedillo (México, DF., 1938), sería un fauve esplendoroso si viviese en los umbrales del siglo veinte, no obstante sin esa etiqueta (que por cierto le deja sin cuidado no endosársela) sigue sorprendiéndonos con el empleo lumínico de su paleta cromática; en ella, junto con la ironía, la parodia y la sensualidad resume su propuesta estética. En la obra de esta muestra tal vez no veamos esos atributos que antepongo, pero la estructuración del rincón de un espacio común y un tema cualquiera, con una paleta sin aprensión aparente por el color, será el vínculo, seguro estoy, que mantendrá su obra en el recuerdo.
Manuel Parra Bernabéu (Oliva, Valencia, España), cierto que las obras de este autor construidas con una mezcla variada de colores vibrantes, siluetas delgadas y elásticas, con vestidos rectos o de holanes, sedosos y brillantes, coronadas invariablemente de un sombrero, que revelan el encanto del glamour, nos trasladan al limbo nostálgico de los años veinte; sin embargo, en esta pieza alejada de los subterfugios y ruidos de la moda, encontramos la tibieza de una realidad subjetiva colmada de buenas intenciones. El arte es así de generoso.
Ruth Hernández (Hermosillo, Sonora, México, 1933), entre exploraciones figurativas y abstractas ha ido construyendo su biografía plástica. En las obras de esta muestra realizadas con cierto desenfado compositivo, la recuperación de la referencia no parece plegarse a condicionamientos decorativos, pero sí rubrican un pronunciamiento por el querer decir, una preocupación que se la endilga desenfadadamente al que la observa. La trama por enlazar el pasado con el presente le da también un sentido característico a su trabajo, recurso interesante que tal vez afirma su apuesta representativa.
Katia Muñoz (Perú), radica en Barcelona, una artista versátil, según antecedentes, que en esta ocasión habilita un lienzo con nopales como para dar fe de una mexicanidad arraigada en la mítica creencia azteca de la vida eterna (considerada planta de la vida ya que aparentemente jamás muere, puesto que al secarse puede dar vida a una nueva planta) y que en irónica correspondencia, mientras España conquista México, esta cactácea conquista el Mediterráneo. Es muy probable que esté alejado de la intención temática de la autora, pero la obra posee suficientes elementos para justificarme aunque raye mi lectura en el equívoco.
Alfredo Gutiérrez (Tijuana, Baja California, México, 1982), el artista más joven de la muestra, es el responsable de una obra preñada de anécdotas urbanas. Las escorias citadinas y los lugares sórdidos han sido recursos habituales con los que ha ido conformando su discurso plástico. Pintor de lo patibulario, vergonzoso y real de una sociedad consumista, egoísta y depauperada, da cuenta con su plástica de las necesidades del cambio y de lo forzoso de corregir nuestras negligencias. Autor que en espera de la madurez y un devenir fructuoso, seguirá sorprendiéndonos por sus alcances. Que así sea.
Dos paisajistas forman parte de la exhibición, Teodoro Nieto Antón (Ayllón, Segovia, España, 1944) y Rubén García Benavides (Cuquío, Jalisco, México, 1937). Nieto Antón, con un empleo del color y una forma compositiva arraigada en la academia da muestra de un conocimiento sustantivo de la realización del paisaje y no es necesariamente el detalle el que fuerza a la contemplación de la imagen, es la pincelada amplia resuelta con maestría la que invita al disfrute. Mientras por otro lado, los planos horizontales, las estructuraciones sintetizadas que son la médula del paisaje de García Benavides se solazan en color, al tiempo que se alejan la realidad mimética para ofrecernos panoramas franqueados por senderos, autopistas y mujeres (Marianas) en una concordancia neorromántica franca, que nos conmina a ver y entender a la naturaleza rebasando la esfera de lo inconsciente y de lo racional, oponiéndose ─a la vez─ a la separación entre razón y sentimiento, entre lo real y lo irreal.
Dos pintores con miradas y abordajes distintos, convencidos, seguro estoy, de que por el espectáculo bucólico han transitado infinidad de pinceles que han detenido la mirada en un paraje cualquiera del planeta (desde el intrascendente intersticio hasta el horizonte esplendoroso), pero seguros también que siempre la mirada acuciosa y propositiva adosa a la realidad su distintivo; de ahí, lo espléndido del género todavía.
Por el otro lado está la contraparte, los informalistas que persiguen otros derroteros. La abstracción, que como en todo arte silente (sin ecos de historias que narrar), no imita y rechaza lo anecdótico; la vemos en esta muestra dotada de sus propias significaciones. Validándose en el equilibrio de las formas, en la temperancia del color, en el gozo de los espacios sin entradas ni salidas, abarcándolo todo como para no dejar dudas de sus imperativos. Veamos:
Vanessa Ateca. (Éibar, Guipúzcoa, España, 1974) creadora de una obra vital que se recrea entre la gestualidad y las atmósferas tempestuosas, que apuesta a las alusiones como un medio para liberar al imaginario de las visiones ordinarias. Es una generadora de sugerentes intersticios y ranuras, de ambientes etéreos y sólidos, de universos únicamente comprometidos con las insinuaciones.
David Chapman (Penarth Wales, Reino Unido, 1946), que radica actualmente en Málaga, España, es autor de obras alejadas de sermones, fábulas y narraciones, que como un orfista sustituye gradualmente las imágenes de la naturaleza por formas lumínicas de color. Así, desde los estratos y sedimentos del entorno, toma sus formas caprichosas para recrear espacios silenciosos embebidos y copados de sugerencias.
Almudoena Pintado (Benavente España, 1969), realiza un trabajo de estructuras ordenadas que se abren por todas partes hacia el espacio total del lienzo. Una obra compuesta de formas geométricas y lineales enriquecidas de volúmenes, que dan pie a un juego preciso de representaciones (mecánicas), como en la obra que compone esta muestra, que bien pudiese sugerir un engranaje del tiempo detenido. Una obra rigurosa sí, que atenúa su frialdad en la recreación precisa del claroscuro; juego paradójico y único, que permite valorar la simultaneidad de la luz, el tiempo y el espacio.
Carlos Coronado (México, D.F, 1945) y Álvaro Blancarte (Culiacán, Sinaloa, México, 1934). Ambos matéricos, uno que da riqueza táctil a la forma y otro que esgrafía entrecruzamientos de líneas para remarcar insinuaciones. El primero se regocija en la estridencia, en tanto el otro, insiste en la mesura del color. Los dos conocen los alcances de las tonalidades y texturas, como claras también ─para ellos─ resultan sus limitaciones. Uno y otro han navegado en la figuración emblemática, han apostado por ella y logrado hacer resplandecer sus pesquisas; sin embargo, el abstraccionismo explorado desde ópticas radicales, les ha permitido demostrar también, que estas maneras personales de encarar la no-figuración, al igual que sus colegas españoles, los hace meritorios de reconocimiento a pesar del concurrido y dilatado camino transitado por esta añeja tendencia plástica.
Creo pertinente aclarar que aún cuando en las reminiscencias de los títulos propuestos por sus autores encuentras ecos de historias manifiestas, no hay nada de ellas; los trabajos son ─para bien de los sentidos─ mundos silenciosos, que se solazan en el croma, los planos y las formas.
Trabajos todos ─abstractos y figurativos─ que reivindican la pintura como una expresión que realizada con instrumentos del ayer, incluso con el recurso del truco representacional, tiene aún bastante que decir. Pretexto tal vez, pero que de alguna manera también exige por un lado y reafirma por otro, su espacio en la contemporaneidad.
Una muestra concreta ─señalaría finalmente─, repleta de buenas intenciones, que de ninguna manera subsanan un pasado cruento, como tampoco justifica el ignorarlo; no obstante, los hijos de los hijos de aquel pasado infausto, se reúnen aquí en un acto fraterno como muestra de tolerancia y respeto; valores imponderables e imperativos de toda sociedad que se jacte ser honesta, imparcial y solidaria.
Roberto Rosique
Roberto Rosique (Cárdenas, Tabasco, México, 1956). Artista visual, Catedrático fundador de la Licenciatura en Artes en la Universidad Autónoma de Baja California. Autor de La otra realidad, fotoplástica, editado por CNCA/CECUT, (1997). Compilador de Letras para un amigo, IMAC, (1998). 30 Artistas Plásticos de Baja California, CNCA/CECUT, (1998). El Último Instante (Cuento y dibujos) CECUT/IMAC, (2000) y Los Rostros del Oficio, (dibujos de 60 artistas del Estado) ICBC/FOECABC, (2001). Hacedores de Imágenes (Plástica bajacaliforniana contemporánea), textos críticos, CECUT, ICBC, IMAC, UABC, (2004)."
"A Voz do Povo II"
120 cm x 100 cm
Acrílico sobre tela (duas telas sobrepostas)
2010
Sara Vieira
Alguns pormenores...
(visto mais ao longe)
("Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam Nada")
P. S. - Assim que tiver melhores fotos prometo que substituo
"Marvão"
80 cm x 60 cm
Acrílico sobre tela
2010
Sara Vieira
Alguns pormenores...
* Esta minha obra, agora, faz parte do acervo municipal do Marvão.
Terra onde tive, a convite da Casa da Cultura, uma exposição individual durante todo este mês de Agosto e que fiqiuei a conhecer... Onde tive a oportunidade e o prazer de passar uns dias.
O Marvão é simplesmente lindo, pitoresco, um pedacinho de terra, um castelo plantado no céu... Eu e a família apaixonámo-nos completamente por tamanha beleza...
Todos os portugueses, pelo menos, deviam conhecer... Vale mesmo a pena!
Aqui ficam algumas fotos das nossas mini-férias no Marvão, no fim de Agosto...
E desde já quero agradecer a hospitalidade, amabilidade e toda a gentileza com que a Câmara Municipal, particularmente a Casa da Cultura, nos acolheu. Trouxemos, de verdade, o Marvão no coração!
Que na exposição "Trajectórias do Olhar", que teve lugar na Ericeira de 4 a 17 de Setembro vendi uma das minhas obras que mais gosto... Vendi o "Alma Ibérica".
VENDIDO
Dia 21 de Agosto, sábado, inaugura a exposição colectiva "ART'INATA" no Forum Cultural da Nazaré, por voltas das 17 horas, em que participo.
Assim, estão todos convidados! Se não puderem comparecer, podem visitar a exposição até dia 26 de Setembro.
Certamente que os 36 artistas presentes fariam todo o gosto na vossa presença.
Já sabem... Não faltem!
Sara Vieira
Fotos da inauguração da exposição colectiva de Pintura e Escultura de Verão "ART'INOVA" na Galeria Mafalda D'Eça, no Monte do Estoril, no passado dia 5 de Agosto.
(Eu com o meu quadro "Queria ser o teu Tempo")
Acabámos a noite a pintar uma grande tela, todos juntos!
Amanhã, dia 5 de Agosto, por volta das 19h, inaugura-se a exposição colectiva de Verão "ART'INOVA", resultante de uma parceria da Galeria Mafalda D'Eça com a Galeria Virtual Davinci e a ExpoArt's Molinero.
A Exposição de Pintura e Escultura, com 32 artistas plásticos, irá estar patente ao público até dia 30 de Agosto na Galeria Mafalda d'Eça, Av. Sabóia nº 914 D, Monte do Estoril.
Artistas em exposição:
a. mendes silva; alba simões; alda caeytano; aníbal madeira; antónio guimarães; armando magno; carlos ba...jouca; carlos mendes; carlos milhais; célina; fátima marques; francisco lacerda; gonçalo mexia; isa; isabel de sousa pinto; j. wanz; jorge nobre alves; kim molinero; laranjeira santos; lúcia lupenny; luz henriques; mafalda d'eça; margusta; maria oliveira reis; paulo canilhas; salvador dali; sara vieira; steinstrasser lisete; susana antunes; teresa frazão; tiago paço; xico fran
Apareçam!
Memórias da inauguração da Bienal de Sesimbra 2010 (31 de Julho), em que este ano foi homenageado o Mestre Lagoa Henrique.
Eu, a família, os amigos pintores e os amigos que não pintam mas gostam de Arte e... são amigos!
Exposição “FEELINGS” de SARA VIEIRA
De 1 a 31 de Agosto de 2010, na Casa da Cultura do Marvão
Com a exposição “Feelings” a artista Sara Vieira leva-nos numa viagem ao seu universo, percorrendo diferentes cores e texturas, caminhando pelas suas imagens retidas ou imaginárias, numa panóplia de técnicas.
Pinta temas diversificados, retalhos do seu mundo, dos seus pensamentos, com um traço próprio e com alma ibérica. Afinal, “a Arte é a assinatura da civilização”, tal como um dia disse Beverly Sills.
A sua obra é marcadamente figurativa e considera-a intimista. Simples, com conceito e visivelmente com cunho feminino.
Privilegia o cromatismo e as emoções que este desperta aliado a certas composições e mensagens.
Tem como lema uma frase de Ralph Waldo Emerson - “Na Arte a mão nunca pode executar algo superior ao que o coração pode aspirar”.
Sobre Sara Vieira escreveu o pintor/escultor e curador Kim Molinero: “As suas obras figurativas enaltecem as emoções criando um Mundo de ilusões contemporâneas. O impacto do que cria e a estética da composição são de uma sensibilidade e emotividade que nos dá na alma o «sentir» de uma artista com grande futuro artístico.”
Fico à espera da vossa visita!
P. S. - O meu agradecimento à Autarquia e Casa da Cultura do Marvão pelo convite que me fez.
Sesimbra Art Spaces
Bienal Internacional de Artes Plásticas
Inaugura este sábado, dia 31 de Julho!
A Bienal Internacional de Artes Plásticas volta a reunir perto de uma centena de artistas de todo o mundo que apresentam em vários espaços públicos do concelho obras de escultura, cerâmica, pintura, desenho e joalharia. Lagoa Henriques, um dos grandes vultos das artes em Portugal, é homenageando durante esta 5.ª edição.
Algumas das suas obras estão patentes no Átrio da Biblioteca Municipal. Organizada pela Câmara Municipal e pela Casa das Artes de Sesimbra, a Sesimbra Art Spaces já conquistou um lugar de destaque no roteiro das exposições de arte no nosso país, permitindo divulgar estes trabalhos junto de milhares de pessoas e, simultaneamente, valorizar o espaço público do município.
Pintura
• Albino Moura, Ana Correia, Ana Godinho, Ana Maria Malta, Ana Rita Pires, Anabela Marques, António Ratinho, António Moreira, Berta Simões, Conceição Rosa, Denise, Dina de Sousa, Diogo Navarro, Doumar, Eduardo Nascimento, Eunice Lopes, Fernando Infante do Carmo, Francisca Sevilhano, Francisco Oliveira, Gabriela Eufrazia, H. Mourato, Helena Leitão, Henrique Tigo, Henrique Gabriel, Hugo Tomás, Isabel Jesus Duarte, João Feijó, Joaquim Caeiro, José Raimundo, Júlio Alves, Kim Molinero, Linda de Sousa, Lopes de Sousa, Lucinda Marques, Luís Sousa, Manuel Martinho, Márcio Bahia, Margusta, Marita Vaskov, Mitó, Mónica Nogueira, Nicolau Campos, Niurka Bou, Nuno Quaresma, Patrão Beliz, Pé-Leve, Pedro Oliveira, Pedro Batista, Raonel, Rita Vargas, Roberto Bassani, Sara Vieira, Sónia Coelho, Umbelina Ribeiro, Valery Vaskov, Vítor Alves, Vítor Lages.
Cerâmica
• Maria de Lourdes Brites, Diogo Rosa, Eduarda Filhó, Elsa Gonçalves, Filipe Belo e Sónia Figueiredo, Noémia Cruz, Rinoceronte.
Escultura
• Abílio Febra, Aissa Ikken, Alberto Trindade, Artur Nogueira, Beatriz Cunha, Carlos Bajouca, Carlos Madeira, Carlos Marreiros, David Oliveira, Eduarda Prudêncio, Hélio Oliveira, Fernando Antunes, Hans Varela, Isaías, Janic, João Antero, João Limpinho, Manuel Pinto, Maria José Letras, Maria Karma, Michele Cairic, Moisés Preto Paulo, Mónica Funk, Stefano Becari, Vítor Brotas.
Joalharia
• Bruno Precatado, Cristina Carvalho, Jão Claro.
Desenho
• Carlos Amado, Lagoa Henriques, Luz São Miguel, Manuela Marques, Renato Rodinero, Ruanito.
Castelo de Sesimbra
todos os dias, das 7 às 20h
Biblioteca Municipal de Sesimbra
de terça a sexta, das 9.30 às 19h
sábados, das 10 às 18h
Auditório Conde de Ferreira,
Sesimbra
de segunda a quinta, das 14 às 17.30h
sextas, das 14 às 17.30 e das 21 às 24h
sábados, das 21 às 24h
domingos, das 16 às 19h
Fortaleza de Sesimbra
de segunda a quinta, das 14 às 17.30h
sextas, das 14 às 17.30 e das 21 às 24h
sábados, das 21 às 24h
domingos, das 16 às 19h
Av. 25 de Abril
(Marginal de Sesimbra)
Org.: CMSesimbra e Casa das Artes de Sesimbra
Entrada gratuita em todos os espaços
Texto de Apresentação da 5.ª edição da Sesimbra Art Spaces
Tornar a cultura acessível aos munícipes e a todos aqueles que visitam o concelho é uma ideia que a Câmara Municipal tem posto em prática nos últimos anos, das mais diversas formas. Iniciativas como as Conversas ou os Concertos na Capela, que para além de oferecerem excelentes palestras e momentos musicais levam o público a conhecer o magnífico exemplo de preservação do património que representa a Capela do Espírito Santo dos Mareantes, assim como o seu valioso espólio de Arte Sacra, ou as Jornadas Medievais, que para além da música permitem o usufruto de um cenário único que é o Castelo de Sesimbra, são dois dos exemplos desse trabalho.
A Sesimbra Art Spaces, Bienal Internacional de Artes Plásticas de Sesimbra apresenta-se, contudo, como um dos momentos mais representativos desta linha estratégica. De dois em dois anos, perto de uma centena de artistas das mais variadas proveniências ocupa, com a sua arte, diversos espaços públicos do concelho, e aproxima-se assim de um público interessado, curioso, atento, que provavelmente de outra forma não teria acesso a estes trabalhos. O conceito de levar a arte e a cultura ao público ou facilitando a sua compreensão acaba por ser a imagem de marca da Bienal, que nesta 5.ª edição, para além das exposições de escultura, cerâmica, pintura, desenho e joalharia, presta uma merecida homenagem ao mestre Lagoa Henriques, nome cimeiro das artes plásticas em Portugal.
Importa lembrar que organizar um evento desta natureza implica uma logística complexa, só possível com a parceria da recém-criada associação Casa das Artes de Sesimbra e dos seus responsáveis que, nos últimos tempos, têm dedicado, de forma voluntária, todo o seu tempo para que a Bienal regresse ao município com obras que nos surpreendam e nos fiquem guardadas na memória. A todos aqueles que contribuíram para que Sesimbra possa continuar a contar com a Art Spaces, e a todos os artistas que mais uma vez se prontificaram a estar presentes, o nosso sincero agradecimento.
* A notícia saíu aqui:
"Alma Ibérica II" ou "As fronteiras do Iberismo"
100 x 81 cm
Acrílico sobre tela
2010
Sara Vieira
Pormenores...
Inspirada na História, nas relações entre povos, no cruzamento de culturas, na fusão da forma de estar nativa com a dos povos ibéricos (Portugal e Espanha), nos desertos em que muitas pessoas do Povo vivem... Inspirada no México, país da América latina, que este ano celebra o Bicentenário da sua Independência; inspirada nas fazendas do Brasil, nos rostos indigenas, criei esta obra. Esta obra onde me revejo na posição de interlocutora, de pessoa que reflecte. Nesta obra onde decidi perpetuar a imagem da minha filha mascarada de espanhola... Onde a Frida marca uma posição numa sociedade que se foi construindo e que ainda tem um longo caminho a percorrer... Onde a Frida simboliza a Arte que ultrapassa fronteiras.
Uma obra que tem para mim muito significado, por diversos factores.
Seguindo as cores do negro e vermelho que tanto marcam a forma de ser dos ibéricos mas salpicado de verde e de comida colorida que lembra o outro lado...
CURRICULUM VITAE
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